top of page
parceiros-dermaconecta.png

Criptococose em gatos tratamento

Atualizado: 28 de out. de 2023

O que é a criptococose?

A criptococose é uma doença fúngica de distribuição mundial que acomete humanos eanimais e é considerada a micose sistêmica mais comum em gatos.



Criptococose em gatos tratamento

O tratamento da criptococose em gatos pode variar dependendo da gravidade da infecção e do estado geral do animal. Geralmente, o tratamento envolve uma combinação de abordagens, incluindo:


Terapia antifúngica

O uso de antifúngicos é essencial no combate à criptococose em gatos. Um medicamento comumente utilizado é o itraconazol, mas a escolha do antifúngico e a duração do tratamento devem ser determinadas pelo médico veterinário, com base na avaliação do caso específico.


Tratamento de suporte

Alguns gatos com criptococose podem precisar de tratamento de suporte para ajudar na recuperação. Isso pode incluir a administração de fluidoterapia para manter a hidratação adequada, alimentação assistida e suporte nutricional para garantir a nutrição adequada.


Tratamento cirúrgico

Em situações em que as massas causadas pela criptococose estão comprometendo a visão, a respiração ou outros órgãos vitais, pode ser necessário realizar uma intervenção cirúrgica para a remoção. A decisão de realizar a cirurgia dependerá da avaliação do veterinário e da resposta do gato ao tratamento medicamentoso.


Quer entender mais sobre a criptococose em gatos?


Atenção: É importante ressaltar que o tratamento da criptococose em gatos requer supervisão veterinária adequada. Cada caso é único, e o médico veterinário é a melhor pessoa para determinar o tratamento mais adequado para o seu gato, levando em consideração sua saúde e circunstâncias individuais.


Atenção: As informações fornecidas neste texto são de natureza informativa e não substituem a orientação e o diagnóstico de um médico veterinário qualificado. É fundamental que você consulte um profissional qualificado antes de iniciar qualquer tratamento ou intervenção terapêutica em seu animal de estimação. Priorize o bem-estar do seu animal e agende uma consulta com um médico veterinário qualificado. Ao buscar atendimento profissional, você estará proporcionando ao seu pet os cuidados adequados e garantindo sua saúde e qualidade de vida.


Sobre a autora

Dra Aline Santana é médica veterinária formada pela Universidade Federal de Viçosa, com residência em clínica médica de pequenos animais pela mesma instituição. Possui mestrado e doutorado em Ciências pelo Departamento de Clínica Médica da FMVZ/USP, com período de intercâmbio realizado no exterior (University of Minnesota, Estados Unidos). Desde 2012, Dra. Aline Santana é sócia da Sociedade Brasileira de Dermatologia Veterinária (SBDV). Durante o período de 2015 a 2021, atuou como diretora de mídias e colaboradora da SBDV.


Atenção: Este texto é uma criação original e está protegido pela lei de direitos autorais. Todos os direitos estão reservados à autora, sendo proibida a reprodução, distribuição, exibição ou qualquer forma de uso sem a expressa autorização por escrito da autora. Qualquer uso não autorizado do conteúdo deste website constitui violação dos direitos autorais e estará sujeito a medidas legais. Caso você tenha interesse em utilizar este texto ou parte dele, por favor, entre em contato através do seguinte endereço de e-mail: dermaconecta@gmail.com


Referências

Pennisi MG, Hartmann K, Lloret A, et al (2013) Cryptococcosis in cats: ABCD guidelines on prevention and management. J Feline Med Surg 15: 611–618. https://doi.org/10.1177/1098612X13489224


LARSSON, C. E.; LUCAS, R. Tratado de medicina externa: dermatologia veterinária. São Paulo: Editora Interbook, 2015. 888 p.


Trivedi SR, Malik R, Meyer W, et al (2011) Feline cryptococcosis. impact of current research on clinical management. J Feline Med Surg 13: 163–172. https://doi.org/10.1016/j.jfms.2011.01.00

Reis RS, Bonna ICF, Antonio IM da S, et al (2021) Cryptococcus neoformans VNII as the main cause of cryptococcosis in domestic cats from Rio de Janeiro, Brazil. J Fungi 7:980. https://doi.org/10.3390/jof7110980


Myers A, Meason-Smith C, Mansell J, et al (2017) Atypical cutaneous cryptococcosis in four cats in the USA. Vet Dermatol 28:405-e97. https://doi.org/10.1111/vde.12423


Martins DB, Zanette RA, França RT, et al (2010) Massive cryptococcal disseminated infection in an immunocompetent cat. Vet Dermato 22: 232–234. https://doi.org/10.1111/j.1365-3164.2010.00948.x


Nunes Rodrigues TC, Stroobants LR, Vandenabeele SI (2020) Feline cutaneous nodular and ocular Cryptococcus neoformans in Belgium. J Feline Med Surg Open Reports 6:1. https://doi.org/10.1177/2055116920912560


Graham KJ, Brain PH, Spielman D, et al (2011) Concurrent infection with Cryptococcus neoformans/gattii species complex and Mycobacterium avium affecting the subcutis and bone of a pelvic limb in acat. J Feline Med Surg 13: 776–780. https://doi.org/10.1016/j.jfms.2011.03.015


Block K, Battig J (2017) Cryptococcal maxillary osteomyelitis and osteonecrosis in a 18-month-old dog. J Vet Dent 34:76–85.


O’Meara TR, Andrew Alspaugh J (2012) The Cryptococcus neoformans capsule: A sword and a shield. Clin Microbiol Rev 25: 387–408. https://doi.org/10.1128/CMR.00001-12

newsletter-dermatologia.png

Newsletter

Mais recentes

banner-lateral.png

Categorias

bottom of page